quinta-feira, 12 de abril de 2012

Sanguessugas sociais ou vampiros de energia?

Cada vez mais as pessoas interagem entre si através dos inúmeros canais de comunicação hoje em dia tão comuns, que muitas vezes esquecemos que a poucos anos atrás nada disso seria possível.

Muitas gerações novas, mal sabem o que era não ter toda essa conectividade disponível; acessível a qualquer pessoa, por mais que a qualidade dos produtos ou serviços estejam longe dos ofertados nos países desenvolvidos, o Brasil já deu um grande salto rumo a essa evolução.

Porém com tanta interatividade, formas e meios inusitados de se relacionar com as pessoas surgem sempre, como tudo que é bom tem seu ponto de equilíbrio, tipos variados de pessoas que podem ser chamados de "sanguessugas sociais" ou "vampiros de energia", pois seu papel é extrair de suas "vítimas" praticamente tudo que desejarem.

São parasitas que entram quase que imperceptível em nossas vidas, ou como nas lendas sobre vampiros, acabamos por convida-los a entrar e fazerem parte do nosso dia-a-dia.

Você já deve ter notado quanto há pessoas que nos consomem durante o dia, durante a semana. São os sugadores de tempo, querem a atenção única e exclusivamente para si e não se contentam em só um tipo de canal de comunicação, mas gostam sempre de penetrar em tudo que a pessoa alvo tempo, seja ela redes sociais, comunicadores instantâneos, celulares, sms, e tudo que ele possa se manter ligado na pessoa.

Por mais inofensivo que pareça esse tipo de pessoa, você não percebe que está sendo vigiado, monitorado, que tudo a todo momento que você faz tem algum tipo de interação dessas pessoas. como se de certa forma elas informassem de forma singela que estão de olho em você e no que está fazendo.

Já ouvi amigos contarem situações absurdas de pessoas "sanguessugas sociais" que causaram problemas reais de tanto que monopolizaram a vida dos outros. Em contra-partida, precisamos observar se não estamos sendo uma pessoa sanguessuga com outros, pois podemos estar fazendo tudo isso e ainda mais.

Se você começar a analisar, por exemplo, veja a quantidade de interações que ocorrem durante o dia, em tua rede social, note que será sempre um grupo seleto de pessoas que interagirão com praticamente tudo que você publicar, seja um link, texto, vídeo, qualquer coisa que venha de você essa possa mostrará interesse, muitas vezes até em pontos conflitantes, notará como se estivesse sempre te apoiando.
Perigo, tais tipos de pessoas acabam vivendo um mundo social particular, onde só aqueles que são seus focos de atenção é que
merecem serem seus amigos, muitas vezes acabam interferindo em amizades reais, questionando outros membros da rede, ou ainda,
quando não concordam ou se sentem isolados, "bloqueados", acabam soltando tudo aquilo que trilharam sobre a pessoa.

Aprenda a evitar tais tipos de pessoas sanguessugas, avalie bem quem são seus contatos, seus verdadeiros amigos, separe seus contatos das redes sociais dos particulares, dos profissionais, dos de jogos; evite fornecer detalhes ou publicar coisas que futuramente podem lhe causar algum tipo de problema.

Já as pessoas tipo "vampiras de energia" são aquelas que além de trilharem seu dia-a-dia, tentam consumir seu tempo, sua energia, pois querem de toda forma ser sua amiga de forma não "virtual"

São insistentes, apresentam-se como extrovertidas, divertidas, e parece que sempre se interessam por tudo que você também gosta, mas quando você mesmo percebe, já está sendo consumido, já está sob os "dentes", puxando tudo aquilo que num começo parecia ser muito bom, mas geralmente lhe causam aborrecimentos em pouco tempo, porém gostam de persistir, causam intrigas, ou seja, drenam toda sua paz, sua paciência, sua racionalidade, fazendo muitas vezes as pessoas desabafarem publicamente nas redes sociais por não aguentarem tal pressão, e sempre isso ocorre de forma tão natural, que raramente percebemos que já somos as vítimas dos "vampiros de energia".

Seja esperto, muita atenção quando iniciar uma "amizade virtual", dar uma leve investigada pode ser a prevenção de muita dor de cabeça futura.

Pense nisso...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Devoções, como estão as tuas?

Toda pessoa é movida por algum tipo de devoção. Em algum momento de sua vida você já teve alguma forma de devoção, seja ela de cunho religioso, pessoal, profissional.

Ser devoto não significa obrigatoriamente uma pessoa religiosa, uma vez que a palavra devoção expressa a ação ou ato de se dedicar a alguém ou algo. 

Porém muitas pessoas só entendem o conceito no âmbito da religião, onde é fortemente vivenciado pelos que celebram da mesma devoção, seja ela para um santo, Deus, ou qualquer o motivo de sua crença.

Mas quando notamos que a devoção está mais presente em nossas vidas do que notamos, pois temos muitas vezes um forte sentimento de admiração, veneração por alguém ou até por alguma coisa. Esse apego exagerado muitas vezes pode tornar a pessoa com uma "cegueira devocional" onde não quer acreditar que existem outras possibilidades tão válidas quanto àquela na qual crê convictos.

Somos tomados de devoções diárias, gostamos de acreditar cegamente em alguns conceitos, ditados, pessoas, acontecimentos, porém o que precisamos é que nosso senso crítico seja sempre racional e presente pra dar uma luz, pois geralmente as devoções são emocionais e quando o equilíbrio entre emoção e razão não está em ordem, geralmente temos pessoas temerosas, descrentes, ou céticas, agressivas, pois percebem que algo vai contra tudo aquilo que ela tem como verdade.

Verdades tem que ser aceitas, porém desde que filtradas, analisadas, nem sempre o que é a verdade plena e absoluta para uma pessoa será para a outra. Quando esse discernimento começa a falhar, vemos os conflitos e as intolerâncias, porque as pessoas não queiram aceitar o novo, o diferente.

Conflitos de interesses, de objetivos, de grupos, de fé, de paixão, seja eles quais forem, sempre nasceram devido alguma devoção de uma ou grupo de pessoas na qual defenderá seu ponto de vista sem querer enxergar que as pessoas são e tem o direito de serem diferentes entre si.

Que a pluralidade do nosso ser é que faz as coisas ficarem interessantes. Pessoas totalmente devotas religiosas podem cair no grande problema do fanatismo religioso. Torcedores devotos ao seu time, podem chegar cometer crimes, pois acreditam que é o correto a fazer quando sua "devoção" é abalada.

A devoção deve existir sim, mas de forma benéfica, amável. Ela deve por sentido para aquelas coisas que uma resposta racional nem sempre é compreensível, mas que de certa forma nosso coração consegue compreender. Quando a devoção à algo ou pessoa, começa a causar problemas é hora de analisar.
Pergunto, como anda suas devoções? Elas são benéficas ou estão extrapolando? As pessoas que são próximas a você estão sentindo
efeitos dessas devoções?

Pense nisso...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Alegria ... Alegrias ... Felicidades

Acordar, abrir os olhos, sentir-se vivo em mais um dia que se inicia. Saber que muita coisa ainda virá no decorrer das horas, mas que poderá complementar a alma.

Alegria de se viver, alegria de saber que tudo poder e deve ser transformado para nosso bem, que tudo que existe possui um ponto de equilíbrio, que equaliza as energias, tanto que tudo que é ruim pra nós poderá se converter em algo proveitoso, basta termos a ciência de que tudo tem seu oposto, só não precisamos nos prender nas coisas que nos afetam o dia-a-dia.

Se ficamos tristes sem ter um motivo aparente, porque não podemos ficar alegres sem motivo?

É muito mais fácil e cômodo viver na lamúria, choramingando, sempre querendo ser o centro das atenções, porém quando percebemos o tempo precioso que gastamos com tais bobeiras, podíamos estar vivendo muito melhor.

Busque as tuas alegrias... Aliás você já parou pra analisar que as coisas que realmente te fazem sentir bem não são nada de tão material, mas geralmente gestos singelos, coisas pequenas, momentos raros que se tornam marcantes para nossas vidas, porém nunca conseguimos ter sensibilidade suficiente pra notar que não precisamos de muito.

Como dizem "dinheiro não traz felicidade", com certeza o dinheiro é um bem útil para consumo, isso ninguém pode negar. Como é bom poder ter a chance de comprar algo que desejamos, porém note que muitas coisas adquiridas nem sempre lhe "alegram" por longos períodos, mas aquilo que realmente importa pra nossa existência nem sempre precisou de dinheiro algum.

A felicidade que nos alimenta a alma. Que nos torna pessoas melhores está tão próxima de cada um de nós, só precisamos sintonizar o canal da alegria, da plenitude. 

Parece um clichê tudo isso, mas pare pra pensar o quanto complicamos nossa vida. Como nos ocupamos com preocupações que não nos dizem respeito. Como nos envolvemos em assuntos, intrigas, fofocas que só geram amargura, rancor, discórdias.

Não é a toa que o ponto forte de qualquer religião Cristã é o amor, o perdão. Não obstante por ser algo simples, mas uma lição de que quando aprendemos a valorizar a simplicidade podemos evoluir como pessoas. Abrimos nosso ser pra algo que realmente faça sentido.

Aprenda, sua vida é teu bem maior, tudo que você vivenciar será diretamente transferido pro teu corpo, pra tua alma, e você é o único responsável pela qualidade de sua vida. Você tem o direito de escolher entre viver na alegria ou na tristeza. Você tem o direito escolher ser feliz ou infeliz, cabe a você tomar as rédeas da vida e direcionar aquilo que realmente é bom pra você.

Pare, pense, reflita, enumere em uma folha de papel o que realmente é bom e importante pra você. Quais os momentos que te fizeram feliz de verdade. 

Verá que num primeiro momento parecerá uma tarefa quase impossível, mas não estranhe, muito desses momentos não terão nada a ver com posses, bens ou dinheiro.

Seja alegre, viva as alegrias da sua vida, pois a felicidade está batendo em sua porta hoje, convide-a para entrar.

Pense nisso...

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Sensibilidades

Muitas pessoas ao longo da vida vivem algumas situações inusitadas, outras acabam vivendo rotineiramente, outras ainda tentam buscar dinamismo, tem também aquelas que se acomodam e deixam o tempo passar.

Mas ao longo de tudo isso que vivemos, convivemos, aprendemos, escutamos, falamos, acabamos desenvolvendo habilidades, percepções, medos, fraquezas, força, confiança e que tornam realmente nossa vida com um gostinho de querer sempre mais e mais.

A pluralidade das pessoas tornam nossa existência de certa forma intrigante, pois não é difícil perceber claramente como a sociedade é segmentada, toda pessoa tem um tipo de postura, forma de pensar, de agir, de lidar com as situações, dificuldades, de achar soluções, índoles, caráter e como se fossem ímãs, geralmente se atraem para grupos de pessoas que de certa forma as compreendam, ou que compartilhem dos meus princípios.

O que sempre gosto de observar nas pessoas é a forma como se relacionam entre si,com o meio onde estão inseridas, e é muito bom quando consegue ter uma leitura das pessoas de forma que muitas vezes nem elas próprias percebem.

Ter a capacidade de ler o convívio dos outros é muito bom, pois evitamos muitos conflitos, desacordos, mal entendidos, uma vez que rapidamente pode-se perceber qual a real situação que a pessoa está trilhando, ou tentar prever quais suas ações posteriores.

Ter a sensibilidade de saber quando uma pessoa mente, quando uma pessoa acredita na própria mentira, quando uma pessoa está sob máscaras, ou ainda, sentir que tal sentimento que uma pessoa demonstra não é real e melhor ainda poder sentir quando realmente uma pessoa transpira lealdade, confiança, amabilidade, etc são fatores que podem muitas vezes nos tirar de grandes problemas, mas que nem sempre é fácil compreender tais situações.

A sensibilidade que muitas pessoas desenvolvem geralmente acabam conflitando com carências, frustrações e isso leva muitas vezes uma leitura errônea atual, pois acabamos que projetando sempre aquilo em que queremos acreditar, aquilo que seria o nosso "porto seguro" ou situação ideal de convívio.

Geralmente, os relacionamentos acabam começando porque ambos ou uma das partes acredita ter encontrado a verdadeira cara-metade, e esquece muitas vezes de analisar a real natureza da outra pessoa. Como o velho ditado diz: "ir com muita sede ao pote", geralmente acaba terminando nunca do jeito que gostaríamos, simplesmente porque, não quisermos acreditar que aquilo ou acolá pudesse acontecer, mas sim, a esperança que uma projeção de desejos e anseios por outrém nos causou uma leitura incorreta do que a outra pessoa gostaria realmente.

Quantas vezes você já não passou por situações em que acreditou mais no seu emocional que no racional, ou vice-versa.Infelizmente o ser humano é uma máquina complexa, não segue padrões, no máximo apresenta-se similaridades e que nem sempre servem para traçar um perfil.

Alguma vez você já tentou observar as características das pessoas por meramente serem do mesmo tipo de signo?

Alguma vez já observou ou buscou respostas em pessoas que compartilham de um mesmo clero, princípio, tribo?

Comece a observar, e note a sensibilidade que você começará a desenvolver e perceberá que sempre alguém estará te observando não somente com os olhos, mas muitas vezes de uma forma dificil de se explicar, mas que com certeza, poderá afetar muito as tomadas de decisões com respeito a você ou alguma situação.

Pense nisso...