segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A busca constante...

Tenho observado muito ultimamente a frequência dos post nas redes sociais e notei que a maior parte desses posts se resumem em mensagens de saudação diária, mensagens de auto-ajuda ou aquelas avisando aos demais que cuidem de suas próprias vidas.

Se de certa forma, quando se observa que um grande número de opções curtir ou compartilhar ocorrem nessas mensagens, podemos ter uma idéia de como as pessoas se organizam no seu dia-a-dia e aquilo que julgam ser ou não importantes.

Mas por detrás de tudo isso, fico pensando, qual o real motivo de alguém se espelhar tanto em mensagens prontas?

Será que realmente as pessoas perdem tempo cuidando tanto assim da vida alheia como dizem nas redes sociais?

Será que o simples postar de uma mensagem de auto-ajuda fará com que toda uma humanidade poderá ser transformada num toque de mágicas?

Nunca podemos esquecer a nossa real natureza. O ser humano por si só é uma espécie predadora, basta notarmos os impactos que toda nossa sociedade causa onde a civilização impera.

As pessoas por melhor que sejam suas intenções, no fundo são individualistas, e não adianta rebater isso de prontidão, pare pra notar, quantas vezes você já foi individualista em algum momento de sua vida?

Isso não é ser uma pessoa má ou algo ruim. Todos nós temos nossos momentos solidários, humanistas, preocupações e emoções que nos envolvem, porém, no fundo, bem lá no fundo, respiramos aliviados que o problema não é conosco.

Criticar é sempre mais fácil que refletir. Julgar é sempre mais fácil que tentar compreender. Mas isso irá mudar, com certeza jamais, todos temos essa natureza de "rotular" situações, pessoas, lugares e isso é o que nos torna diferentes de outras espécies.

De nada servirá nossa inteligência se não conseguimos entender uns aos outros. Nossa natureza ainda é estranha. Nós buscamos cada dia o autoconhecimento.

Buscamos a todo momento por respostas e mais respostas. Somos questionadores por natureza. Enquanto as pessoas não entenderem de comportamentos humanos, muitas coisas ainda serão incógnitas e isso é fato.

Basta colocar àquela pessoa mais calma e paciente numa situação que saia dos padrões normais, e você verá o instinto humano atuar.
 
Não adianta, vivemos, sob regras de uma sociedade que fez tudo pra conter os sentimentos mais primitivos de uma espécie e que de certa forma,
contradiz a própria existência.

Como regrar algo que não se tem ciência total do que uma pessoa é capaz?
Como prever o que uma criança irá se tornar quando adulta?
 
Cada um de nós temos vivências distintas, vemos em famílias onde irmãos tomam posições distintas na vida tendo as mesmas condições de criação.
 
Famílias estruturadas, outras nem tanto. Pessoas cometendo crimes outras tentando combatê-los.
 
No fundo mesmo, a vida humana é uma grande ? para todos nós. Quem pode dizer do que é capaz se ainda não sabe quais são os próprios limites?
 
A melhor maneira hoje será tentar observar a sociedade com olhos comportamentais, pois todos nós nos encaixamos em algum padrão e tendenciosamente agiremos segundo esse padrão. Uma vez sabendo como lidar com os comportamentos humanos, seremos capazes de tomar ações objetivas e planejadas.

Fato é que somos únicos na face da Terra e não haverá como descrever cada um, o que é capaz, o que não é capaz, o que pode ou não fazer. Temos que ter consciência que somos assim, diferentes, únicos e para tal, a melhor forma de convívio é saber respeitar os limites de cada um.

Entender que as diferenças estão cada vez mais explícitas. Que isso é o processo natural e que querendo ou não, temos que aceitar.

Viva, pense, seja autêntico, afinal, só há um de você, por que perder tempo ainda tentando se justificar com aquilo que pensam sobre você?

Pense nisso...

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