quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Espiritualidade: equilíbrio entre o psique e o consciente

Não é de hoje que o ser humano tem uma busca pelo desconhecido ou por respostas àquilo que não consegue compreender racionalmente.

Desde o principio a história da humanidade é repleta de eventos e fatos que comprovam a necessidade que as pessoas por gerações tem em cultuar o divino, o transcendental. 

Essa busca é a forma que a pessoa tenta preencher lacunas existenciais e obter respostas para aquilo que precisa ouvir para poder continuar a caminhada.

O termo espiritualidade não necessariamente está associado a prática religiosa ou alguma religião em específico, mas a toda a forma e prática onde uma pessoa eleva seu estado de consciência para uma conexão com algo fora deste mundo. 

Fato é que sempre existiu o culto ao sagrado, ao divino. Sacrifícios oferecidos como forma de agradar as mais diferentes formas de entidades espirituais ou deuses, que se ficassem satisfeitos com o sacrifício revertiam em graças para seus cultuadores, mas caso não fosse do seu agrado, espalharia a desgraça.

Não importa a forma que ou nomenclatura que cada povo, cultura, geração chamem suas divindades, o que resta é o fato que até hoje existe de alguma forma a carência do ser humano em ligar-se com o sobrenatural.

Depositar a confiança em uma forma divina que cada religião nomina com um Deus, outras mais de um, outras ainda não são deuses, mas profetas sábios que anunciam a vinda da entidade maior.

Outros preferem crer que tais eventos sobrenaturais sejam obras de seres de outros planetas, já que não tem como justificar os eventos aqui ocorridos, outros são condicionados a associar que eventos bons são provenientes de entidades boas e os eventos maléficos obras do diabo, demônios, etc.

Mas quem pode dizer o que é real de tudo isso? 

Ninguém até hoje sabe o que acontece dentro de nossas mentes. Qual o poder que ela detém sobre os elementos naturais e sobre as outras pessoas. 

Algumas coisas podem parecer eventos de ficção científica, outros dirão que é uma forma de mediunidade, outros que são dons de Deus, mas a única razão para tudo isso é que eu, você e toda a humanidade em sua longa história se questiona: DE ONDE VIEMOS E PARA ONDE VAMOS.

Essas duas perguntas perduram por milênios, e por mais que qualquer religião tente convencer de sua verdade plena e máxima, é que nada pode-se afirmar. 

O importante é que as pessoas acabam congregando de um pensamento único e coletivo quando estão sob uma denominação religiosa, e de certa forma, ali encontraram respostas que saciaram as duas perguntas que não se calam.

Quando algo é abalado nesse aspecto, geralmente a pessoa é rotulada como "ateu" ou "agnóstico"

Cada vez mais a ciência tenta desmistificar o oculto, o sagrado como se fosse uma forma de chegar a conclusão racional daquilo que antes somente era possível através da fé.

Seja qual for a forma que você exerça no seu dia-a-dia, todos nós temos uma espiritualidade e a praticamos dentro dos princípios aos quais nossa razão tenta formar uma ideia ou resposta para aquilo que procuramos.

Isso é importante, pois a espiritualidade é um dos pilares da vida humana que em desequilíbrio afeta outras áreas. A falta de espiritualidade, seja ela qual for pode levar uma pessoa a não equilibrar seu psique com seu consciente e isso acarreta problemas reais nos demais pilares da vida.

Não seja radical, não seja fundamentalista e nem sem opinião, busque filtrar as coisas que vivencia, escuta, fala a respeito das práticas religiosas e das diferentes expressões de espiritualidade, pois a única certeza que todos nós temos, só saberemos mesmo a verdade na hora que deixamos o corpo material. Se realmente há vida ou o que seja pós isso só que já foi pode saber.

Ninguém é dono da verdade, pois se fosse assim, provas concretas já teriam sido evidenciadas por alguém e isso perdura milênios com as mesmas questões, logo, a verdade é aquela que você gera e acredita dentro de você, ali estará a força da tua fé, da tua esperança, da tua força sobrenatural, pois só alcançará a graça que se despir dos conceitos e presas carnais.

Pense nisso...

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