Saudade, uma palavra que representa um sentimento tão imenso que não é possível explicar, não há enciclopédia que consiga definir, não há site na internet que possa exibir um conteúdo satisfatório a respeito desse sentimento.
Saudade, sentimento que nós humanos temos o privilégio e também as conseqüências do mesmo, pois existe alguns tipos de saudades: as memoráveis, geralmente associadas aos bons momentos de nossas vidas, das nossas viagens, das nossas realizações, das festividades, algo que quando sentimos, queremos ou iremos reviver novamente; as boas, associadas com o nosso dia-a-dia, geralmente associamos com aquele amigo que visitamos, aquele filme bacana, daquele prato experimentado, etc; saudades depressivas e negativas, associadas normalmente com os eventos ocorridos e que nos depreciaram, ou nos remetem as perdas, derrotas e a pior de todas que é a saudade irreparável, pois essa normalmente não temos como vivenciar novamente, geralmente esse sentimento está intimamente atrelado com a perda de entes queridos, e esse sentimento é tão profundo que nos machuca, nos alegra, nos faz perceber que vivemos um "paradoxo existencial", uma vez que o quesito tempo em relação à este tipo de saudade é muito relativo, pois por mais tempo que passe parece que faz alguns "sub-sentimentos" dessa saudade aumentarem e outros diminuírem, pois a distância que esse tempo nos deixa faz esse sentimento muitas vezes nos rasgar por dentro, nos levar a questionar muitas coisas, nos faz perceber que somos o ponteiro de um relógio em nossa vida, onde passado/futuro estão tão juntos que não sabemos em qual tempo estamos, pois só no tempo que estou redigindo este texto, já ficou tanta coisa no passado e já tive tantos futuros em tão poucos minutos que realmente sou o ponteiro das horas, que anda e nunca está nem no passado nem no futuro, mas sei que a dor da saudade que me corrói a quase um ano, é algo que não pensava ser tão dolorida mas que infelizmente me fez amadurecer muito e rapidamente e aprender que somos passageiros, seja da vida, do tempo, da existência, mas que o importante é não deixar de fazer aquilo que realmente importa, de dizer o que sentimos, pois chega o momento em que isso não será mais possível.
Pense nisso...
sexta-feira, 16 de abril de 2010
A dor da saudade...
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